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Fórmula 3: Por Alexandre de Andrade Junior

 

 

Campeonato Italiano de Fórmula 3 - 1992

Após o término da temporada 1991 da Fórmula OPEL na Inglaterra, fui convidado para participar do Campeonato Italiano de Formula 3, um dos mais competitivos do mundo. Minha equipe chamava-se Maranello Motors e contava com o apoio do ex-piloto da Ferrari de Formula 1, Clay Regazzoni. Seu filho Gianmaria Regazzoni, seria meu companheiro de equipe.

Entretanto durante um teste no dia 07 de fevereiro na pista de Valellunga, a 30 kms de Roma, o Formula 3 que estava utilizando sofreu uma pane no sistema de freios no final da reta de um trecho de alta velocidade, causando uma colisão frontal a aproximadamente 200 Km/h em um muro de concreto. Para piorar o impacto, não havia caixa de brita na área de escape. Resultado: Fratura exposta na perna esquerda, fratura múltipla na perna direita, fraturas múltiplas em ambos calcanhares, fratura no braço esquerdo.

Passei por três cirurgias durante dois meses de internação na Itália, além de outras cinco cirurgias no Brasil. Fiquei afastado das pistas durante um ano e meio, recuperando-me das fraturas. Em outubro de 1993 fui convidado a participar da prova de Interlagos do Campeonato Brasileiro de Formula Chevrolet. Mesmo utilizando uma órtese na perna esquerda, devido a não consolidação da fratura, e não tendo participado sequer de um treino, terminei a corrida em 6º Lugar. Foi o suficiente para ter certeza de que não havia nenhuma seqüela ou trauma psicológico do acidente.